Criar um Site Grátis Fantástico
Ler mais
Ler mais



         O LADRÃO E O DELEGADO

De uma rica mansão um diamante foi roubado, o ladrão era conhecido e frequentava aquela casa, foi até quarto onde ele tava guardado tirou ele do cofre e saiu sem ser notado.

A dona quando soube ficou furiosa igual um leão, mas ela já desconfiava de quem seria o ladrão que sujeito cara de pau, precisa de uma lição, chamou logo o delegado pra fazer a investigação quero minha pedra de volta traga junto com o ladrão, quero olhar na cara dele bote ele na prisão.

Na fazenda ao pé da montanha era onde ele morava de uma pedra brilhante, pra sua filha ele falava todo dia de manha a menina perguntava papai onde ela esta? Mostre-me que eu quero ver se seu brilho é tão grande eu preciso conhecer- o seu pai lhe, respondeu a manha logo cedinho eu trago ela pra você.

Delegado foi atrás demorou, mas achou chegando La na fazenda de longe ele avistou, o ladrão estava assando um porco que ele matou, bateu palmas na cancela, o ladrão foi atender sou um delegado estou aqui pra ti prender to cansado da viagem, e não volto sem você.

- O ladrão falou pra ele tu está muito nervoso e precisa se acalmar, sente nessa cadeira tome uma xícara de chá, vamos comer o porco que acabou de assar, tem carne pra todo mundo  e ainda vai sobrar, enquanto a gente come nós podemos conversar.

- O delegado respondeu tá querendo me comprar? Eu tenho meu salário, e não me vendo pra ninguém tem sempre alguém querendo tirar o que outro tem, se eu não prender você e o diamante não devolver serei um ladrão também.

- Disse o ladrão você entendeu errado! Eu não roubei nada, só peguei ele emprestado, mas não foi para vender trouxe ele até aqui pra minha filha ver, agora que conheceu  já ia devolver, mas tu és um delegado então cumpra o seu dever, me coloque no camburão e pode me prender.

Chegou à delegacia a dona tava lá, olhou bem na cara dele e depois pegou falar este diamante também é seu não precisava roubar agora vai para prisão, onde é o seu lugar a mãe prendeu o filho, mas logo mandou soltar.

 Nínguem está acima da lei olha o exemplo que ela deu o delegado não sabia, mas depois compreendeu, a dona do diamante é a mãe do ladrão que ele prendeu.

 Autor José Garcia 21/05/2017

    VISITANDO O SERTÃO

Estou visitando de novo  meu sertão trazendo no peito muita vontade, de comer licurri maduro seco cozido ou sado tirar uma espiga de milho no roçado ouvi, o canto do chitão lá na palha da, no mato um cancão fazendo algazarra ,no alto da braúna um araponga dando marteladas, vê avô da lua sentada na estaca da cerca na beira da estrada.

Colher Embu maduros e fazer uma Embuzada, ir à vazia dos patos ver a pataiada fazer revoada, no caminho pra La pegar algumas quixabas maduras e chupar, na volta deitar debaixo de um pé de juá, isso tem no sertão cá na cidade grande não se vê isto não tudo que você precisa tem de comprar.

Essas coisas ficaram para traz no dia em que partir, não foi porque quis a necessidade me obrigou a vim mesmo sem quer ti vi que sair, agora de longe só posso ver pela TV, e os amigos de infância com minha visita poderei rever.

Tomar um pouquinho de mel da manda saia e do manduri , sentir o gostinho de um sapoti escutando o cantar da rolinha e da juriti, tirar frutas de palma e mandacaru , dormir com o ronco do sapo boi e do cururu, levantar e tomar café torrado no arribe com biju e adoçado com o mel de Uruçu.

Estas coisas maravilhosas vou dizer pra ti posso até esquecer de comer e beber água , mas nunca esquecerei o lugar onde nasci  e cresci estou voltando pra rever tudo que deixei quando partir.

Autor José Garcia 21/06/2017            

A RAPOSA E A GALINHA

Certo dia numa praça próximo a uma escola, sentado no banco lendo um jornal a procura de emprego, dê repente olhei pro lado e vi um sujeito com viola velha vindo em minha direção, parou em frente a mim e começou a cantar,

Uma raposa querendo comer galinha e uma galinha fugindo de uma raposa.

Ele não estava vestido de palhaço, mas era engraçado o jeito que tocava, e os alunos que vinham chegando parava pra ver como ele cantava e as pessoas que passavam na rua, também vieram pra olhar o que tinha ali, e o sujeito no meio deles pulava e cantava assim,

 Uma raposa querendo comer galinha e uma galinha fugindo de uma raposa.

O sujeito deixou o lugar e povo pedia pra ele ficar, saiu tocando sua viola desafinada e multidão foi atrás cantando, eu levantei e voltei pra casa sem arrumar nem um trabalho, e de longe ainda ouvia ele cantando,

Uma raposa querendo comer galinha e uma galinha fugindo de uma raposa.

No outro dia eu sair de novo e fui mais além, vim numa placa precisa se de ajudante, eu entrei para conferir olha só que veio me atender, o sujeito olhou pra min e me reconheceu, você veio aqui por causa do anuncio o emprego é seu, mas ouça o que vou dizer,

 Uma raposa querendo comer galinha e uma galinha fugindo de uma raposa.

Autor: José Garcia: 10/04/2018

 

         CHEGANDO O VERÃO

La vem chegando o verão e eu aqui varrendo ruas, e o bolso vazio sem nem um tostão, La vem chegando o verão.

Domingo eu poderia ir ao marracanã paca Embu, ou no Morumbi ver meu timão jogar, mas não tenho nem um então não posso ir lá, 

La vem chegando o verão e eu aqui varrendo ruas, e o bolso vazio sem nem um tostão, La vem chegando o verão.

Poderia convidar a na morada pra sair, ir à praia tomar água de coco sentado na areia branca, pegar uma surfar depois ir ao clube se divertir dançar, mas não tenho nem um então não posso chamar,

La vem chegando o verão e eu aqui varrendo ruas, e o bolso vazio sem nem um tostão, La vem chegando o verão.

Fim de semana futebol piscina pizza churrasquinho, eu aqui na praça com a vassoura na mão o bolso furado sem centavo, mas pra que reclamar tenho meu emprego paguei minhas contas fiz as compras, e o ano que vem eu vou lá,

La vem chegando o verão e eu aqui varrendo ruas, e o bolso vazio sem nem um tostão, La vem chegando o verão.

  Autor: José Garcia 10/04/2018 

   EI JACARÉ

O jacaré estava lá no rio esperando uma presa para o almoço um veado veio tomar água o jacaré pulou encima do moço o veado assustado correu e o jacaré foi atrás, mas não alcançou voltou de barriga vazia o bem-te-vi que viu tudo lhe perguntou.

Ei jacaré! jacaré cadê o veado que você ia comer?    

Ei jacaré! jacaré cadê o veado que você ia comer?

O veado tem pernas longas e corre pra danar o jacaré tem pernas curtas e anda devagar o veado correu mais e conseguiu escapar o jacaré perdeu seu almoço agora vai esperar pelo jantar, e o bem-te-vi continua a perguntar.

Ei jacaré! jacaré cadê o veado que você ia comer?

Ei jacaré! jacaré cadê o veado que você ia comer?

Mas o jacaré sabe que o veado precisa tomar água e vai voltar agora será diferente vou armar uma tocaia ele não espaçará e o bem-te-vi não vai mais perguntar

Ei jacaré! jacaré cadê o veado que você ia comer?

Ei jacaré! jacaré cadê o veado que você ia comer?

Autor: José Garcia 16/07/2018

Só uma musica

Fui convidado outro dia para uma festa num barracão no meio da capoeira, tinha um sanfoneiro muito doido ele tocava só uma musica veja só a musica dele.

 Minha viola lá no fundo do baú, e o meu carro estacionado em baixo de um pé de chuchu.

A meia noite ele chamou o mestre sala, e disse que estava com sede queria algo para beber trouxeram um copo de conhaque e deram pra ele tomar o cara pegou com cuidado para não derramar, tomou tudo de uma vez e voltou pro palco e continuou a tocar. 

Minha viola lá no fundo do baú, e o meu carro estacionado em baixo de um pé de chuchu.

O salão tava tão cheio que níngüem podia mais entrar, pediram que tocasse outra coisa diferente, mas ele respondeu apenas isso sei tocar gritaram então aperta o dedo nesse trem que nos queremos brincar, o sanfoneiro doido com sua musica estranha fez toda aquela gente dançar, e a festa continuou e foi até o sol raiar

Minha viola lá no fundo do baú, e o meu carro estacionado em baixo de um pé de chuchu.

Autor: José Garcia de : 16/07/2019

A ONÇA  E O CAÇADOR

Caçador foi atrás da onça dizendo que ia pegar, ele voltou correndo foi só a onça miar.

A onça é bicho bruto tem dentes grandes, e garras afiadas, que corta igual navalha.

Caçador foi atrás da onça dizendo que ia pegar, ele voltou correndo foi só a onça miar.

Caçador entrou na mata, a onça  apareceu ela nem olhou pra ele, mesmo assim ele correu e entrou numa caverna, onde ele se escondeu.

Caçador foi atrás da onça dizendo que ia pegar, ele voltou correndo foi só a onça miar.

Caçador entrou uma fria, olha só o que ele aprontou, a onça morava na caverna onde ele entrou.

Caçador foi atrás da onça dizendo que ia pegar, ele voltou correndo foi só a onça miar.

Agora foi diferente veja ai o que aconteceu, a onça entrou na caverna o caçador gritou, o grito foi tão grande que a terra inteira tremeu o invés dele correr da onça a onça dele correu.

Depois do susto caçador voltou pra casa sem nada, não tinha onça nenhuma vivendo naquela mata, foi só uma fantasia o bicho que lhe assustou era sua namorada.

Caçador foi atrás da onça dizendo que ia pegar, ele voltou correndo foi só a onça miar.

Autor: José Garcia  27/05/2017

ENCONTRO COM O CURUPIRA

Vou contar o que aconteceu isso não é mentira, um violeiro que viajava encontrou com o curupira foi na beira da estrada em baixo de um pé de invira.

Em quanto descansava a viola ele pegou, sentou uma raiz a catira ele tocou um moço fantasiado dele se aproximou enquanto ele tacava o curupira chorou lembrando-se dos seus pais que há muito tempo deixou.

O violeiro assustado foi logo lhe perguntando, você está ai sentado o tempo todo me olhando o que você quer? Vá logo me contando- o curupira respondeu só estou observando você ai sentado com esta viola tocando.

Chamam-me de curupira por causo da fantasia, sou um trabalhador noturno trabalho também de dia, trabalho animando a freguesia de um bar é assim que ganho meu pão pra família sustentar.

O curupira falou pro violeiro eu preciso ir embora, logo vai anoitecer está chegando minha hora quem sabe num outro dia nos vemos por aí a fora, e dizendo estas palavras levantou e foi embora.

Alguns minutos depois uma chuva ameaçou o violeiro olhou o tempo e suas coisas arrumou pegando sua viola, a viagem retomou chegando numa pensão onde ele se hospedou depois que pegou a chave no seu quarto ele entrou, assim que tomou um banho na sua cama deitou.

Uma hora mais tarde era hora do jantar, violeiro entrou no salão o curupira tava lá se sentaram na mesma mesa e pegaram conversar, um contava pro outro onde era seu lugar e os segredos do passado começou se revelar. 

O choque foi tão grande que o violeiro caiu, o curupira era seu irmão que há, muito tempo sumiu e as lágrimas foram tantas que chegou formar um rio.

Os dois saíram abraçados deixaram o lugar, chegando na sua casa o curupira foi contar que aquele homem era seu irmão que acabara de encontrar. 

Sua esposa quando ouviu de alegria também chorou, e abraçada com seus filhos desse jeito ela falou, você estava longe que bom que nos encontrou! Cunhado seja bem vindo a casa é sua entre, por favor!

    Autor: José Garcia 06/04/20017

Links: Poemas  Tucuma  Balneario  Castanha-do-para  Pascom  Textos  Açai  Inicial