O sonho de um rapaz
Quando fui embora meu cachorro chorou queria vir atrás de mim, mais o pai não deixou ficou olhando até sumir de vista como se tivesse dizendo vá meu amigo mas por favor não esqueça de mim, corri em busca do meu sonho ser violeiro e cantor famoso, e mesmo ao longe ainda ouvia ele latir, na cidade grande sem lugar pra dormir passei fome frio, e sede quase mori comi restos de feira peguei sapatos e roupas do lixo, mas sobrevivi pensei em jogar tudo pro alto e voltar porem a palavra derrota não faz parte de mim, com minha viola no peito na praça central tocava e cantava pra ganhar algumas moedas, muita gente zombavam dizendo, vejam ele todo sujo e fedendo igual um gambá pobre coitado não vai a nenhum lugar! Isso doía parecia uma espada atravessando a alma, chorava de tristeza e angustia invadia o pensamento parava e ficava lembrando da família e do cachorro que ficaram sentindo minha falta, deixei aquele lugar sem ganhar um centavo e fui tentar de novo em outro canto cheguei na praia que estava lotada era dia quente sentei no meio fio e comecei tocar e cantar o povo ouvia e nem dava bola fingia que não escutavam, um sujeito esquisito cheio de figuras pelo corpo brincos e até no nariz cabelo compridos amarrado pra pra traz, que por ali passava parou ficou observando em quanto a viola chorava apos terminar de tocar chegou perto falando também sou sertanejo violeiro preciso de um parceiro, venha comigo e seja meu companheiro imaginei que era uma cilada desconfiado fiquei, mais fui mesmo assim a casa era bem perto entrei no porão admirado e envergonhado quase desmaie, apresentou sua família meu cheiro forte entranhou casa dentro as crianças saíram correndo perguntando pro pai se fossa tinha estourado respondeu que não era apenas o convidado com a roupa soada, pediu pra esposa trazer roupas e toalha para mim tomar um banho foi a primeira vez que vi um chuveiro na vida usei sabonete xampu tirei o cheiro de gamba do corpo, fomos almoçar comida gostosa e com sobre mesa suco de, geleia de juá pudim de quixaba com mel de arapua, mais tarde entregou-me a viola agora toque para nós aquilo que na praia escutei você tocar, e acrescentou fique conosco seja meu parceiro aqui é seu lugar naquele dia a sorte andou comigo aceitei o convite dei pulos e até chorei finalmente o sonho estava prestes a se realizar formamos uma dupla, no dia seguinte voltei com ele na praça onde fui humilhado tocamos e cantamos para todos que agora vieram nos aplaudir e admirar, mas o invés de amaldiçoar fiz reverencia e agradeci a final foram eles o motivo de continuar quando eu era desprezado, agora tudo mudou radicalmente, ganhei dinheiro compre carro casa e arrumei uma esposa sim a filha, mais velha do sujeito cheio de figura e de bom coração é tem cinco filhos duas mulheres e trés homens a, mais velha casou comigo os outros ainda são crianças e adolescentes, dois anos se passaram pedi que deixasse visitar o lugar que nasci tiramos um mês de ferias do trabalho voltei para rever a família e as coisas bonitas que por lá, a cachoeira do riacho que muitas vezes me banhei, o velho cajueiro carregado de frutas que me alimentava, e meu pé de jasmim perfumado embaixo da sua sombra deitava, assim que abri a cancela de longe eu vi a alegria do cachorro vindo ao meu encontro fazendo festa pra mim, pulava rolava no chão grania querendo dizer sei que veio não vai ficar isso não importa você está aqui e vamos de novo juntos brincar, entrei na casa que tava cheia me abraçaram apresentei a esposa meu parceiro de dupla e sogro, a emoção foi tanta que me fizeram chorar.
Autor: Jose Garcia
03/03/2023
O diálogo
A história que você vai ler agora pode parecer um pouco absurda, mas a natureza tem seus segredos e ninguém acredita ainda, mais em si tratando de presas e predador, e se fosse possível o predador conversar antes de comer sua presa será que os bichos teriam coragem de fazer isso mesmo? Ou será que iriam ficar com vergonha de aça-los? Seja como for eles têm que comer, e a vida é assim um morre para que outro viva.
Certo dia um tamanduá com uma fome terrível estava procurando comida na floresta, de longe avistou um formigueiro era tucandira num vai e vem daqueles estavam trabalhando carregavam tudo quanto podia, ele parou e ficou observando admirado com a rapidez em que andavam com o peso nas costas, mas num canto tinha uma formiga parada, aproximou-se e disse bom dia já comi - bom dia Senhor tamanduá, mas não estais pensando em me comer está? – Pensando não eu vou te comer - calma para que a pressa? Vamos conversar um pouco - Está bem, mas por que eu não devo lê comer? Dê-me um motivo _ está certo é que eu tenho gosto de formiga, alem disso sou jovem demais para morrer e tenho meus irmãos pequenos para cuidar. - Ora se você tem irmãos para cuidar então porque não está trabalhando com as outras formigas? E seus pais onde estão? – Bem meus pais foram devorados por um calango gigante, e eu estava trabalhando sim, mas quando vinha pelo cominho pisei num espinho e feri minha pata então parei aqui para descansar um pouco, pois está doendo muito _ você diz que machucou a pata é verdade ou ta fugindo do trabalho e se escondeu, deixando a responsabilidade para os irmãos menores? Não jamais faria algo assim se não acredita em mim olhe com seus próprios olhos e veja - É isso mesmo que farei, deixe-me ver! Sim é verdade tem mesmo um espinho na sua pata vou tirar vai doer_ tudo bem tire_ tirou o tal espinho pronto está livre pode ir embora_ mas não me vai comer? _ não você falou a verdade foi honesta comigo é a primeira vez que uma formiga me encara sem medo por isso te darei a liberdade para ir onde quiser. A presa agradeceu ao seu predador e foi embora rindo,de alegria, e o tamanduá ainda com fome foi procurar comida em outro lugar.
Autor: José Garcia 016/09/2011
A PROMESSA
Juliana nasceu no interior do Pernambuco onde o sol é predominante e o calor é escaldante muito pobrezinha morava em uma casa de pau a pique, e paredes de barro o chão de terra batida, passava muita dificuldade tinha vários problemas de saúde entre eles anemia por falta de alimentação, se tomasse café de manhã á noite não jantava se jantasse não almoçava tudo isso devido á falta de chuva no solo se me árido do sertão Pernambucano e fazer brotar os frutos da terra que vai encher de fartura a mesa do sertanejo.
Vivia ali com seu pai João, e doze irmãos sim porque aos sete anos de vida perdeu sua mãe que foi assassinada na frente de toda família e o criminoso nem preso foi por ser um homem que ganha para proteger os cidadãos e a mulher uma miserável. Juliana chorou muito sofreu bastante com a perda da mãe, pensou consigo mesma um dia vou ser advogada e defenderei os mais fracos diante de tanta injustiça das autoridades, mas como fazer tal coisa se todos eram analfabetos?
Crescia sempre ajudando o pai e os irmãos na roça e não conhecia se quer um lápis nem caderno, aos quinze anos foi morar com sua madrinha de batizado que morava em um vilarejo mais próximo de uma escola, aos dezesseis anos se matriculou na primeira série do ensino fundamental, tinha que andar uma hora a peis ate á escola, era mesmo que um elefante no meio das formiguinhas - as crianças riam dela olha só! Não tem vergonha desse tamanho e na primeira serie, esse era apenas o começo aquela alimentação que não teve quando pequena lhe tirou parte da capacidade de aprendizagem, mas aos trancos e barrancos chegou á oitava série.
No ensino médio - a turma também zombava diziam que o lugar dela não era ali melhor seria voltar para o sítio cuidar de porcos, e galinhas, mas a jovem ouvia tudo de cabeça baixa e nada falava apenas pensava eu posso e sou capaz de fazer tudo que eles fazem e ainda mostrarei a eles que não sou tão burra do jeito que falam, na semana seguinte lançaram um concurso de redação com o tema: “Amor e respeito” o premio principal foi uma bolsa de estudo na faculdade de direito Califórnia Estados Unidos da América, Juliana escreveu-se e virou motivo de piadas, e gracinhas de todos na escola, foi pra casa e começou a escrever o texto não com a cabeça, mas com o coração. No dia do julgamento veio surpresa a pior aluna da escola venceu o concurso ficou em primeiro lugar, ganhou a bolsa ai à coisa mudou passaram a ver ela com outros olhos, pediram perdão pelas palavras horríveis que lhe disseram dias atrás, terminou o terceiro ano com ajudo dos colegas e foi pra fora do pais estudar direito formou-se como prometeu outrora.
Hoje aos 45 anos de idade é professora na (Universidade Federal de São Paulo) graças ao seu esforço pode dar uma vida melhor á sua família, comprou casa na cidade e mandou todos pra escola, seu pai aposentou-se pelo fum- rural, pois não pode mais trabalhar na lavoura. Juliana atende judicialmente os mais carentes e não cobra nenhum centavo pelos honorários.
Este é um exemplo para quem quer ter as coisas, mas não luta pelos seus ideais, espera que tudo caia do céu mesmo tendo boa saúde péis e mãos perfeitos e só reclama da vida, e de tudo.
Autor: José Garcia 05/06/2007
A árvore que falou
Em certa época desse mundão de Deus existiu um fazendeiro dono de quatro fazendas com cinco mil cabeças de gado cada uma delas, o homem tinha fama de ser mal era respeitado sua palavra era lei, tinha muitos empregados um verdadeiro criador de trabalho, e rendas, por outro lado uma máquina de destruição todos os anos era necessário derrubar uma parte da floresta para plantar branqueara, e cana para fazer ração pro gado, suas matas já estavam se esgotando pouco restava, ele não respeitava as leis ambientais e por isso devastação era grande por falta de proteção os manuseais secaram e todos os foram embora, pois já não tinham mais habit nem alimentos.
Na sede de uma das fazendas havia um papagaio chamado Tagarela muito falador que gostava de fugir pra mata para comer sua fruta preferida, estava cada vez mais difícil encontra-las, ás vezes ficava dias fora, mas sempre voltava pra casa, um dia quando tava voltando de um desses passeios viu os peões fazendo uma derrubada pousou no olho de uma palmeira e ficou observando eles trabalharem, e pensou consigo mesmo quanta devastação! Isso tem que acabar alguém precisa falar com o amo quem faria uma coisa dessas? Se todos têm medo dele! Acho que eu mesmo sou quem vol. fazer algo, e foi embora pensando.
No outro dia voltou lá e viu os trabalhadores fazendo um lanche embaixo de uma árvore, próximo dali tinha uma outra árvore seca e oca da entrou no oco e por uma fresta via os homens sentados, e gritou! A natureza pede socorro! A natureza pede socorro! – Quem disse isso? Perguntou um deles - Foi aquela árvore ali! – Vamos lá perto ver isso – Então á árvore disse, tenho um recado da mãe natureza, vocês precisam para de destruí a natureza avisem seu patrão, foram correndo assustados contar o que tinham ouvido da tal árvore seca - Ora árvore não fala estão brincando comigo! – venha e veja o senhor mesmo, o fazendeiro foi verificar pessoalmente o foto – Disse a voz ES um homem rico tem tudo que quer! Porque esta destruindo a floresta assim? Quer acabar com tudo? Se isso continuar logo não terá mis vida neste lugar, olhe a sua volta o que ver alem da branqueara só restos de madeira queimada, as nascentes secaram os animais se foram e assim faltara oxigênio e todo gado você, e sua família morrerão em breve.
O homem do coração de pedra caiu de joelho por terra pediu clemência e prometeu reparar parte dos danos causado-Está perdoado, Mas não esqueça o que prometeu! Desse dia em diante nenhuma árvore foi cortada naquela fazenda nem nas outras, pelo contrario replantou com fruteiras um quinto das terras cercou os manuseais para que o gado não pisasse dentro em dez anos os igarapés encheram-se de peixes Paraíba, pintado, matrinchans, e muitas outras espécies, os mamíferos também voltaram a freqüentar seu antigo lar por causa das frutas e água limpa.
A fazenda se transformou um paraíso ecológico, as pessoas pagavam para ver os animais e aves que andavam soltos como se fossem domésticos, mas a maior atração era uma anta que vinha na porta da cozinha atraída pelo cheiro de comida caseira é claro que ninguém á alimentava para não acostumar mal, o coração duro cumpriu sua promessa e fez mais do que isso falou com os vizinhos e convenceu–os a fazer o mesmo que ele fez, pois viu que mais com o turismo do que com a venda do leite e da carne do gado, já que a metade deles foi vendida e só ficou o suficiente para o consumo interno da propriedade, onde antes havia capim agora tem milho, feijão e arroz, e ninguém perdeu o trabalho por essa mudança e o coração de rocha que era famoso ficou mais famoso ainda só que deferente o invés de medo admiração, pela sua sensibilidade de ante de uma mentira feita por uma ave que tem mania de imitar a voz dos humanos, nunca desconfiaram que fosse o tagarela que inventou tudo isso.
É bom lembrar que mentir não é certo.
Autor: José Garcia 26/10/2007
A árvore que secou
Um fazendeiro muito rico tinha vários empregados e não respeitava ninguém, nem a floresta e suas leis, era um plantador de soja e feijão, também bastante capim para o gado comer, com certeza destruía a natureza sem dor, era um roçado atrás do outro as árvores nobres e frutíferas iam para o chão mesmo pra serem transformadas em tabuas e aumentar seu lucro cada vez mais.
Certo dia ele foi averigua de perto um roçado que mandou fazer, chegando ao local viu uma castanheira carregada de úrico maduro caindo, perguntou para o capataz porque esta árvore ainda está em pé? – Senhor ela ta cheia de frutos não é melhor esperar um pouco, mais enquanto os frutos terminem de caírem para depois corta-la?- não não e não! Que ela cortada agora mesmo, de repente assim do nada apareceu uma paca e começou a roer a bola de úrico até abri-la em bandas e tirar as amêndoas para comer, nisso surgiu outro roedor também pegou outro úrico, e apareceu uma capivara, e maias outros bichos diferentes e foram chegando de todos os lados, e ninguém sabia de onde é que vinheram, pois não havia animais naquela região por causa do desmatamento, mas estavam lá se alimentando das castanhas, e os úricos continuavam caindo e não machucava nenhum deles e caia sem parar até cair o ultimo e eles comeram tudo até mesmo quem não tinha dentes aproveitava as fagulhas que caia por terra que nem as formigas, por exemplo, e comeram tudo não sobrou nada e todos ficaram satisfeitos, a tal ponto que engordaram a vista de todos os trabalhadores que nunca tinham visto tantos animais selvagens juntos em um só lugar.
Depois que caiu o ultimo úrico começaram a cair ás folhas, e conforme elas iam caindo os animais também iam emagrecendo, a tal ponto que só ficava o couro agarrado nos ossos e morriam, quando caiu a ultima folha também morreu o ultimo animal e a árvore secou no mesmo instante, e o fazendeiro assistindo tudo aquilo foi então que começou a entender o que a natureza quis falar para ele, e para casa pensando como poderia mudar de atitude se valia mesmo apena destruir a natureza por causa do dinheiro, afinal você morre e não leva nada, então para que passar a vida inteira atrás destas coisas materiais? E se fosse minha família no lugar daqueles animais? Iria ficar sozinho no mundo? É melhor deixar a natureza em paz, da gora pra frente nada de roçado novo vou cultivar o que já tenho feito, e parar com isso!
Autor: José Garcia 06/10/2011
A MUDANÇA
Esta história não é real, mas para manter ocultos nossos personagens serão usados nomes de pessoas que você está acostumado a ouvir no dia a dia, e assim não ofender ninguém pode ser que exista um lugar desses por aí afora o objetivo é falar com você que estuda numa escola deste tipo se é que é possível existir uma assim!
Paulo 13 anos de idade estuda na quinta série do ensino fundamental, em uma escola denominada sorriso Branco com 500 estudantes incluindo os três períodos num município qualquer deste Brasil, a turma lá é bem peralta que não respeita ninguém botam pra quebrar mesmo destroem tudo que acham pela frente, nem a diretora, conselho tutelar, a própria policia não dominaram eles. Certo dia Paulo chegou em casa chorando_ O senhor João um camponês de 65 anos de idade avo do jovem perguntou que foi fio? Bateram-te na escola? _ Não vovó foram os alunos que destruíram a escola, arrancaram as telha torneiras, tanques pias, portas e janelas, pincharam ás paredes, e quebraram os vidros, vovó faça alguma coisa ou então me tire de lá_ Calma fio irei até lá e verei o que pode ser feito, pobre camponês mal sabia o que ia encontrar pela frente quando chegou no local tomou um susto tão grande com a destruição que desmaiou, voltou para casa pensando como ajudar o netinho querido único parente que tinha, era uma quinta feira e ele teve uma idéia pediu ajuda aos comerciantes da cidade e conseguiu todo material que precisava para consertar a escola.
Então o camponês convidou cinco amigos, um pedreiro, um carpinteiro, um pintor, um vidraceiro, um serralheiro, e juntos foram para a escola que estava fechada por causa da destruição, sem que ninguém soubesse iniciaram o trabalho, o vigia vendo aquilo também foi ajudá-lo, e assim eles concluíram todo serviço em um único fim de semana, deixaram tudo novinho em folha parecia que nada tinha acontecido na quele lugar de tão lido que ficou, pois tinham substituído o que estava estragado.
Na segunda feira quando a turma chegou à escola ficaram de boca aberta admirados com o que viram então_ a diretora perguntou ao vigia quem tinha feito aquilo_ ,mas, ele negou disse que não sabia por que era o outro que estava de plantão naqueles dias_ Paulo que também ajudou no trabalho gritou foi meu vovó João e seus amigos _e onde está esta criatura que não vejo?_ em casa! Respondeu Paulo_ traga até aqui para que possamos conhecê-lo, no outro dia Paulo levou seu avô e apresentou a todos_ á diretora agradeceu a eles e pediu que o camponês dissesse algo para os alunos_ disse o velhinho de cabelos Brancos, meus fios o pensam que estão fazendo destruindo a escola assim, aqui também é a casa de vocês e os professores são os seus segundos pais de vocês, e cada objeto que é quebrado a despesa com o conserto sai do seu bolso_ como assim seu caipira atrasado da roça que não conhece a cidade? Isso quem paga é governo do estado não eu! _ É ai que tu te enganas cada vez que compra um produto tu pagas imposto, e é com esse dinheiro que as autoridades federais estaduais ou municipais constroem estrada, escola hospital, creche também compra merenda escolar, e é muito dinheiro que se joga fora consertando coisas que se quebra entendeu fio? Hoje são vocês quem estudam aqui, amanhã serão vossos filhos e netos por isso nenhum de vos tem o direito de acabar com este lugar afinal o futuro do pais e do mundo depende de vocês que são jovens, e os valores que se gasta com a reposição de objetos quebrados poderia se usado para melhorar as condições de vida das pessoas, inclusive a merenda da escola.
As palavras de seu João foram como uma flecha certeira no coração da tua que eles saíram dali chorando que as lágrimas caiam por terra, depois de terem prometido não fazer aquilo de vono, apartir deste dia a escola se transformou num modelo para as outras da região, detalhe o caipira atrasado da roça nem se quer sabia assinar o próprio nome_ A diretora perguntou para se gostaria de aprender a ler e escrever, então o roceiro analfabeto entrou para um curso que foi criado na escola pra pessoas idosas, e foi assim que o Sr. João conheceu o prazer de escrever o seu nome, vês ou outra os cincos amigos eram convidados a dar palestras nas escolas vizinhas.
A verdadeira sabedoria vem do auto, os livros ajudam complementar isso e este homem simples do campo, mas cheio de entendimento mesmo sem ter passado por nenhuma escola mostrou que todos podem aprender alguma coisa, e que nunca é tarde para isso não importa a cor raça, seja pobre ou rico todos tem os mesmos direitos, e que não é certo destruir as coisas públicas, e o respeito cabe em qualquer lugar.
José Garcia: Autor 20/08/207
A visão
Um fazendeiro plantador de soja muito rico possuía também varias fazendas de gado, casas na praia, porto, navio, avião, transportadoras, e milhares de funcionários espalhados pelo mundo, enfim tudo que alguém pode querer ele tinha ganhava tanto dinheiro que não sabia mais onde guardar gastava com festas e mulheres de programa, mais nunca se preocupou com quem ajudou a ganhar sua fortuna pagava mal aos empregados, nem dava esmola ao sego desprezava todo mundo só pensava em si próprio primeiro eu segundo eu terceiro eu, frequentar igreja nem pensar pagar dizimo então nem no sonho dizia que isso era bobagem e queria curtir a vida enquanto podia o resto é resto, pobre homem não sabia o que iria ouvir, mas tarde.
“Certo dia tava almoçando num restaurante de repente olhou pro lado e viu um garroto na faixa de doze anos vindo em sua direção o menino entrou lá enquanto os garçons estavam ocupados aproximou-se dele dizendo - Moço”, por favor, “me de um pouco dessa comida, pois estou com muita fome e quero comer- O que! Você quer que eu lhe dê da minha comida? Ora vá ver se to lá na esquina não perturbe forra daqui – ta bom, mas me arrume pelo menos um Real para comprar cachorro quente - Esculte aqui seu pirralho trabalhei bastante na vida ganhei tanta coisa que nem sei direito o que tenho nem em quantos bancos meu dinheiro está guardado, agora queres que ti dê um trocado nem no sonho que saber vá engraxar sapatos si quiser comer- É já vi que o senhor é do jeitinho que minha mãe falou tem de tudo menos uma coisa amor e isso esta tirando sua paz, vou embora sim fique aí com seu dinheiro- Quem é você afinal de conta? _ Sou o fruto do seu egoísmo alguém que o senhor não conhece e nunca imaginou que existisse, mas agora é hora de saber a verdade está vendo aquela bela mulher de blusa rosa é minha que foi expulsa da cidade por ordem sua depois que usou dela o tanto que quis mandou-a embora como se fosse um trapo velho que não serve para mais nada, humilhada sem um tostão furado no bolso nem pra onde ir, passou fome, sede, frio e medo de não conseguir sobreviver sozinha num lugar estranho, mas ela foi à luta arrumou trabalho de ajudante de cozinha neste restaurante onde nasci cresci e morro, foi aqui que juntou um dinheirinho comprou ações da empresa e tornou-se sócia majoritária enquanto mãe aproximou-se deles - Como vai? Lembra se de mim? Vejo que você não mudou nada, mais a jovem garrota de programa que uma vês acreditou nas palavras bonitas daquele que parecia um cavalheiro morreu, mas eu sobrevivi e estou bem na sua frente em carne, e osso e esse ao meu lado é nosso filho meu filho, pois ele nunca teve pai desde o dia que fui mandada embora da boate rasa por culpa sua já esperava ele dentro de mim, mas para que guardar rancor viver com essas coisas ruins no coração isso é passado agora é vida nova, fique em paz já tem meu perdão quem sabe se com o tempo não terá o dele também.
José Garcia Autor 09/09/20
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